Desde a saída do jardim do Éden, todo ser humano já chega ao mundo com o vício obstinado de buscar seu próprio bem-estar. Vivemos, então, viciados em satisfazer todos aqueles anseios que somos incapazes de recusar ou de reprimir. Até aprendermos a guardar avidamente o céu, quando todos os nossos anseios serão satisfeitos de forma plena e eterna, viveremos propensos a um único objetivo: fazer a vida funcionar de acordo com o nosso desejo.
Isso se manifesta de duas maneiras:
Egocentrismo. A tendência de nos preocuparmos excessivamente com nós mesmos, o que impulsiona diversas ações e escolhas muitas vezes à custa do outro.
Vícios e comportamentos destrutivos. Uma maneira de tentarmos preencher os anseios mais profundos, muitas vezes buscando satisfação em coisas que nos desconecta da realidade, nos levando a comportamentos prejudiciais. Esses comportamentos têm origem no vício em si mesmo.
Aguardar o céu para obtermos tudo o que nossa alma mais deseja, sem exigir nada nesta vida, nos liberta para amar da maneira correta, alegrar a Deus e ajudar o próximo sem exigir nada em troca.
Qual é a consequência disso? A verdadeira alegria, que é a satisfação de viver e amar como o Senhor Jesus Cristo.