Visão geral:
- Este livro aborda a teoria do Antropoceno por meio da análise psicanalítica e semiótica do cinema, explorando os sintomas culturais contemporâneos.
- Os aspectos do mal-estar na civilização são apresentados por meio de filmes e séries, interpretados sob uma chave lacaniana, dialogando com figuras monstruosas, angústia e subjetividade.
- O livro é escrito em estilo didático e reflexivo, com linguagem acessível e conteúdo profundo. Traz análises conceituais, críticas cinematográficas e conexões com a psicanálise.
Sobre este livro:
Cinema e Antropoceno: novos sintomas do mal-estar na civilização, de Adriano Messias, investiga a representação do mal-estar humano na contemporaneidade a partir da ficção audiovisual. Dividido em capítulos temáticos, o livro começa explorando os conceitos de angústia e fobia, relacionando-os a monstros do cinema como o alienígena de Alien e ao simbolismo do cavalo em Lacan. Em seguida, aborda a plasticidade do corpo e da identidade em uma espécie "sempre trans", e investiga a fascinação cultural por sociopatas em narrativas audiovisuais.
O autor dedica capítulos à filmografia de Guillermo del Toro e à análise do filme Errementari, articulando crítica social, tecnologia, desejo e monstruosidade. Há uma constante reflexão sobre o corpo, o Outro e o avanço tecnológico, sempre conectando teoria psicanalítica com obras cinematográficas. O livro é uma contribuição original para os campos do cinema, psicanálise, semiótica e estudos culturais, oferecendo uma leitura inquietante sobre os sintomas da era do Antropoceno.