Com a intimidade de quem dedica a vida a escrever sobre livros, o jornalista Rodrigo Casarin circula por uma extensa e variada biblioteca, conduzindo os leitores entre clássicos, contemporâneos, quadrinhos, leituras inesquecíveis, incômodas ou empacadas. Em crônicas que exploram dilemas corriqueiros da vida entre os livros, o autor narra com bom humor e sem rodeios suas próprias experiências como leitor: as numerosas tentativas para vencer "Cem anos de solidão", a relação afetiva com o Menino Maluquinho, a busca por tesouros escondidos nos sebos, a simbologia de "Dom Quixote" em sua vida pessoal. Convocando nomes como Umberto Eco, Carolina Maria de Jesus, Clarice Lispector e Murilo Rubião, Casarin também projeta a partir dos livros um olhar sobre o mundo. A biblioteca no fim do túnel é uma conversa descontraída em que a literatura é inseparável do cotidiano, da sociedade, do tempo que nos falta, das manias de cada um, da mesa de bar, do futebol, das eternas inquietações humanas e da imprescindível busca por prazer.