É tentador para os pregadores desta era oferecer sermões perfeitamente lineares, com frases de efeito e perguntas simplistas, que nos incitam a responder sim ou não, como numa equação matemática. Contudo, se desejamos alcançar cristãos de todo o espectro teológico e convidar não cristãos a considerar seriamente nossa fé, devemos usar uma abordagem que seja capaz de comunicar a beleza da fé cristã e o assombro diante dos mistérios de Deus. Ou seja, precisamos de sermões teopoéticos .
Em Pregar como poesia, Paul Scott Wilson argumenta que a imaginação é essencial para a arte de pregar. De forma prática, ele mostra ao leitor como integrar a poesia e os símbolos imagéticos no preparo de uma mensagem e, assim, incorporar os valores clássicos de beleza, bondade e verdade em cada sermão, de forma a se conectar com os ouvintes de hoje.