A Ética da Redistribuição foi originalmente um discurso preferido no Corpus Christi College, Cambridge, no outono de 1949. O Barão Bertrand de Jouvenel já era um filósofo de prestígio cuja cultura era uma precisa mistura de considerações morais, históricas e políticas. O estudo de Bertrand de Jouvenel sobre a ética da redistribuição distingue-se, em primeiro lugar, porque se concentra precisamente na moralidade da redistribuição, e não em seus efeitos paralelos sobre os incentivos. Isso significa que a crítica de Jouvenel incorpora um desafio fundamental aos valores expressos no pensamento redistributivista que de forma nenhuma depende de uma avaliação instrumental ou utilitarista das consequências da política de redistribuição. Jouvenel preocupa-se mais com o impacto da redistribuição sobre a liberdade individual e sobre a vida cultural do que com seus efeitos sobre a produtividade.