Nesta obra, Érico Andrade nos transporta para os anos 90, uma história vivida por um grupo de adolescentes que estudou num mesmo colégio, em Recife.
Relações humanas, filosofia, política, cidadania, ativismo e sexualidade se entrelaçam neste romance que, como toda excelente literatura, é muito atual.
"Memórias são ruínas e a sua narrativa é o que as dispersa. Ao contrário dos entulhos que vejo acumulados sobre a antiga quadra descoberta da escola e as suas escadarias que se encerram num céu aberto, a memória é o que se desmaterializa. Em algum sentido, ela é um fantasma. Ora nos assombra, ora nos orienta. Certo é que ela não está apenas no chão de taco da sala das professoras e professores, soterrado de poeira advinda das paredes erodidas e que já não guardam mais cheiro."